terça-feira, 20 de novembro de 2012

Resenha Canto I - Os Lusiadas



Os Lusíadas é uma obra secular publicada em 1572, apenas 12 anos antes da morte de seu sofrido autor. É a primeira obra a celebrar as glórias do Império de Portugal, um país que à época era ícone da navegação, berço de grandes desbravadores que cruzaram águas desde a Índia até as Américas, "por mares nunca d'antes navegados".

Enquanto os deuses se conciliavam, os portugueses navegavam entre a costa da africa e a ilha de Madagascar, era uma frota de 4 naus com cada um, 40 homens. Cada navio tinha um capitão, e um deles era o almirante da frota, Vasco da Gama. Tudo estava calmo, os portugueses se aproximaram de uma ilha, os homens que vinham nos barcos eram todos negros. O  almirante vasco da gama recebeu eles com cortesia, eles perguntaram em árabe aos portugueses de onde eles vieram, e com a ajuda de um interprete o almirante respondeu quem eles eram(portugueses do ocidente) e que por ordem di rei , estavam em busca da terra do oriente chamada índia e vocês quem são? Somos estrangeiros nesta terra, somos mouros, os nativos daqui são selvagens e sem religião, nos temos a religião verdadeira ensinada por Maomé.

O mouro continuava a falar: -a pequena ilha de onde viemos é Moçambique, os navios sempre param nela. Disse que lá os portugueses encontrariam um piloto para guia-los ate a índia, e que o governador visitaria o comandante da frota no dia seguinte, depois se despediram.

Logo que amanheceu a frota preparou-se para a visita do chefe do governo da ilha, ele recebeu presentes, logo após o mouro descobriu que os portugueses eram cristãos e se encheu de ódio, mas disfarçou e continuou a trata-los com uma gentileza falsa. Vasco da gama pediu um piloto ao governador, ele prometeu atender, mas se pudesse, em vez do piloto daria a morte aos cristãos. No olimpo, Baco(deus do vinho) assistia tudo, ao ver que o governador estava com raiva, imaginou um plano traiçoeiro e desceu a terra como um velho sábio mouro e foi falar com o governador:  -esses cristãos são ladrões conhecidos, disse Baco. O governador que já estava com raiva, acreditou. Baco explicou as armadilhas que tinha em mente para o governador para acabar com os portugueses

Amanhecia, e vasco da gama mandou alguns barcos pegarem água na ilha e recomendou que seus homens fossem bem armados, na praia, os mouros já esperavam, e então houve tiros e guerra. Os portugueses saíram vitoriosos, mas a vitoria tão rápida não os satisfez. Eles invadiram a povoação, destruíram e saquearam tudo.

O governador ficou com mais raiva ainda e resolveu fazer uma segunda armadilha, mandou o piloto até a nau de vasco da gama, com o pedido de desculpas, e eles aceitaram, o piloto disse a vasco da gama que estavam perto de uma ilha onde habitava um povo cristão. Mas na verdade a ilha era habitada por outros mouros, que avisados pelo governador de Moçambique, já estavam preparados para destruir as naus portuguesas. Vênus  do olimpo, acompanhava tudo, percebeu que eles deixaram a rota certa para ir pelo caminho da morte, então mudou o sentido dos ventos.

O traidor não desistiu e disse que eles poderiam ir para outra ilha onde haviam cristãos e mouros.  Vasco da gama continuava acreditando em tudo, e concordou em ir para a ilha, que se chamava Mombaça, lá um barco se aproximou da nau de vasco da gama dizendo que o rei daquela terra estava feliz em recebê-lo

Resumo: Conta a chegada de Vasco da Gama em Moçambique, logo após ter o ''veredito'' dos deuses. Mouro quando percebe que se trata de uma navegação cristã, logo quer destruí-los. Nesse momento, Vénus descobre que o Mouro traiu vasco da gama, e consegue fugir com a tripulação a tempo e continuam sua viagem.


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